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Suspeito de desvios no Padre Zé abre o jogo e diz que só estava obedecendo as ordens de Padre Egídio

O ex-funcionário de Padre Egídio, Samuel Rodrigues Cunha Segundo, investigado por furto no Hospital Padre Zé, afirmou neste sábado (21) em entrevista coletiva à imprensa, que Padre Egídio estava ciente das vendas dos celulares.

Padre Egídio teria desviado R$ 13 milhões em empréstimos do Hospital Padre Zé
“Estão me incriminando por um furto de R$ 525 mil reais. A justiça teve acesso a toda as minhas contas e esse dinheiro não está lá. O padre estabeleceu um valor especifico para cada modelo de celular”, afirma Samuel.

Samuel divulgou prints de conversas com o Padre Egídio, nas quais mostram as negociações das vendas dos celulares. “As negociações só foram feitas com a autorização dele”, completa.

Samuel Segundo, que fazia parte do departamento de Tecnologia da Informação do Hospital Padre Zé, foi dispensado por justa causa da instituição de saúde no início de setembro. Sua demissão aconteceu após uma denúncia feita pelo padre Egídio de Carvalho Neto à Polícia Civil, acusando Samuel de ter furtado aparelhos celulares doados pela Receita Federal ao Hospital Padre Zé.

“O padre me chamou para ir a sua sala e pediu para que eu pesquisasse o valor dos celulares através da receita federal, para estabelecer um valor de mercado e que não haveria problema caso eu conseguisse negociar um valor a parte”, relata.

Samuel alegou: “não ocorreu um furto. O padre Egídio deu autorização para a venda dos 270 aparelhos eletrônicos que estavam na sua sala, e o valor foi entregue em dinheiro a ele.” Além disso, durante a entrevista, Samuel afirmou que vendeu os aparelhos apenas por ser um funcionário que seguia ordens.

De acordo com o relato do ex-funcionário do hospital, o padre Egídio teria recebido cerca de R$ 200 mil em dinheiro pela venda dos celulares, enquanto Samuel teria recebido aproximadamente R$ 20 mil. A transação teria ocorrido no apartamento à beira-mar de Cabo Branco, em João Pessoa.

 

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