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Ruy defende distribuição gratuita de absorventes e relembra ação realizada em João Pessoa

A distribuição gratuita de absorventes higiênicos para pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade voltou a ser defendida pelo deputado federal Ruy Carneiro. “A falta de acesso aos absorventes afasta milhares de mulheres brasileiras de diversas atividades mensalmente. É preciso agilidade das diferentes esferas de poder para intervir nessa questão de saúde pública e principalmente social”, ressaltou o parlamentar.

Na oportunidade, Ruy ainda relembrou que abriu mão do auxílio-mudança e utilizou parte dos recursos para doar 15 mil absorvente em João Pessoa. “A ação realizada no mês de abril em parceria com o Projeto Sem Pobreza Menstrual garantiu a distribuição dos itens para cerca de 400 pessoas. A ideia foi utilizar parte dos valores desse auxilio absurdo pago pelo Congresso para levar mais dignidade a essas mulheres, além de chamar a atenção da sociedade para a temática”, destacou.

Para contribuir com a iniciativa na Paraíba é necessário procurar o Projeto Sem Pobreza Menstrual no Instagram, através do perfil @sempobrezamenstrual. Eles possuem pontos de coleta em diversas localidades de João Pessoa e em outras regiões da Paraíba.

Saúde Menstrual

Essa semana, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Federal realizou audiência pública para debater o tema e discutir a implementação da Lei 14.214/2021, que combate à pobreza menstrual. De acordo com representantes do Governo Federal, a distribuição dos absorventes está prevista para ser iniciada a partir de outubro.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Locomotiva em 2022, revela que a falta de absorventes em período menstrual afeta 2,9 milhões de estudantes do ensino fundamental, médio ou superior com 16 anos ou mais. Os números ainda mostram que mais de 13 milhões de pessoas já sofreram algum prejuízo profissional, falta ou atraso por falta de dinheiro para compra desses produtos.

Segundo dados do setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Brasil, uma em cada quatro meninas deixa de ir à escola durante a menstruação por não ter acesso a absorventes.

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