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Prefeito de Lucena diz que erro da enfermeira é injustificável e fala em aproveitamento político dos adversários com a situação

Em entrevista ao jornalista Anderson Soares, na rádio CPAD FM, na manhã desta terça-feira (18), o prefeito de Lucena, Leo Bandeira (Solidariedade), afirmou que é inaceitável um profissional da saúde não ter conhecimento básicos sobre o período de vacinação das crianças. “Não precisava ser da área da saúde para saber que não poderia ser aplicada uma dose de adulto em crianças. As vacinas nem no município tinham chegado. Como se aplica doses de adultos e m crianças? Não tinha sido autorizado pelo Ministério da Saúde nem pela Secretaria de Saúde doses de vacinas de adultos em crianças. Não precisava nem ser da saúde para identificar essa situação”, justificou.

O prefeito admitiu erros de toda equipe de saúde e afastou os profissionais envolvidos, inclusive, o secretário. “Toda a equipe foi afastada para que a gente possa investigar de forma mais isenta todas as responsabilidades. Era o nosso papel afastar toda essa equipe, formar uma comissão e criar o inquérito administrativo para apurar todo o acontecido. É importante que se entenda a parte do gestor, nesse momento”, afirmou.

Bandeira revelou que se antecipou e já prestou todos os esclarecimentos ao Ministério Público Federal sobre o caso. O depoimento estava marcado para hoje. Ele lamentou ainda o uso político do caso para tentar desgastar a sua imagem de gestor. Para Bandeira, o prefeito não pode ser responsabilizado por um erro, na ponta, no qual não tinha conhecimento.

“Eu fico muito triste, em momento como esse, as pessoas quererem deturpar informações e tirar proveito político da situação. Eu não quero aceitar esse tipo de coisa. Você não tem como controlar isso. Às vezes, você aconselha um filho e ele não segue sua orientação. Se dentro de casa, às vezes, você não consegue controlar essa situação, imagine na estrutura de uma prefeitura que tem setores diferenciados, que pessoas lá na ponta tomam decisões que fogem do conhecimento do gestor. Como posso prever uma coisa dessa? Isso não existe. Infelizmente, as pessoas usam esse momento para fazer política”, completou.

Veja a entrevista completa: 

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