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Opinião: Durval perdeu as estribeiras

Pacato, sereno, tranquilo. Esse é o traço da personalidade do presidente da Câmara de João Pessoa, Durval Ferreira (PP). Mas o que vi na sessão de ontem (02) foi o posto. Um Durval autoritário, arrogante e desequilibrado.

O chefe do Poder Legislativo deu vexame ao bater-boca com Renato Martins (PSB) e Zezinho do Botafogo (PSB). Perdeu a postura de magistrado, que age com equilíbrio e imparcialidade, para assumir a condição de aliado.

Chegou ao ponto de barrar um requerimento que cumpriu todos os prazos regimentais, apenas por achar que não valia a pena debater esse assunto (transferência do terminal de integração do Colinas do Sul para o campo da Marquise no Valentina).

Não é Durval quem deve decidir de forma monocrática sobre temas que envolvem a casa. Deve intermediar e cabe aos vereadores aprovarem ou rejeitarem qualquer ideia, matéria ou projeto que tramite no Poder Legislativo.

Talvez pelo tempo que comanda a casa Napoleão Laureano – já são quase dez anos – o presidente entenda que tenha o poder e o domínio para ditar as regras. Quem deveria acalmar os ânimos, foi o primeiro a insuflá-los.

Fica prova que Durval não perdeu apenas o comando e o respeito dos colegas, perdeu as estribeiras também. É salutar para democracia, a alternância de poder. Não há nada bom que não precise ser melhorado. A CMJP precisa de oxigênio.

 

 

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