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Quando os interesses políticos são disfarçados de republicanos

O ápice das discussões na Câmara de João Pessoa, na manhã desta terça-feira (22) foi a emenda à Lei de Orçamento Anual (LOA) apresentada pelo vereador, Raoni Mendes, que retirava recursos da comunicação para o combate ao Aedes Egypti.

 O líder do governo refutou a ideia, alegando que a verba da comunicação é importante para interação entre o poder público e a população.

 Os dois parlamentares sabem da importância estratégica da comunicação na construção da imagem positiva do gestor perante a opinião pública, sobretudo, em ano eleitoral. Por isso, a oposição defende a retirada de recursos da área com a justificativa de que o dinheiro poderia ser utilizado no combate à Zika. Demagogia porque os recursos para combater a doença são da saúde, aliás, pasta que mais abocanhou recursos no orçamento.

 Por outro lado, a situação defende com unhas e dentes os recursos e muitos gestores até aumentam a verba em ano eleitoral, porque comunicação institucional virou sinônimo de promoção pessoal – o que é vedado por lei – mas ninguém respeita.

 Cada um usando as estratégias para convencer a população de que sua teses são dignas de aceitação e a do adversário, merecedora de repúdio. No fim, todos entendem a máxima de que a propaganda é a alma do “negócio”.

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