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Gleisi diz que governo é “terminantemente contra” projeto de lei que classifica facções como grupos terroristas

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse nesta quarta-feira (5) que o governo é “terminantemente contra” considerar as facções criminosas brasileiras como organizações terroristas. Ela apontou que esta ação abriria um flanco para a intervenção de outros países no Brasil.

“O governo é terminantemente contra, nós somos contra esse projeto que equipara as facções criminosas ao terrorismo. Terrorismo tem objetivo político e ideológico, e o terrorismo, pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção no nosso País”, declarou Gleisi.

A ministra, que deu as declarações ao sair de um evento do ministério, ainda afirmou que as leis brasileiras já oferecem os instrumentos para combater facções.

Os projetos de equiparação e terrorismo e outros que tratam de segurança pública reaquecem após, no Rio de Janeiro, a Operação Contenção terminar com 121 mortos, sendo ao menos quatro policiais.

“Nós já temos uma legislação sobre facções criminosas, mandamos agora um projeto de lei que traz bastante rigor para o combate às facções. E temos a PEC da segurança, que está dormitando há quase seis meses e a Câmara não deu encaminhamento. Espero que o relator realmente apure seu relatório para que a gente aprove o mais rápido possível e possamos fazer ações integradas”, declarou.

 

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