O governo do presidente Lula (PT) analisa a possibilidade de oferecer apoio às famílias dos 117 narcoterroristas mortos durante a megaoperação policial conduzida pela gestão de Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro.
De acordo com o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, defende que a União preste assistência formal aos familiares das vítimas. No entanto, o Palácio do Planalto trata o tema com cautela, temendo que a medida gere associação política entre o governo federal e o crime organizado.
Segundo fontes do governo, a tendência atual é não conceder auxílio direto, sob a justificativa de que a responsabilidade pela operação — e por eventuais reparações — é do governo estadual.
Visita ao Complexo da Penha
Na quinta-feira (30/10), Macaé Evaristo esteve no Complexo da Penha, na zona norte do Rio, para ouvir moradores e avaliar os impactos da ação policial. A ministra classificou a operação como “um fracasso”.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participou da agenda no estado.
Nota oficial
Em comunicado, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) informou que a visita teve como objetivo retomar imediatamente os serviços públicos de educação, saúde e assistência social nas áreas afetadas.
A pasta também anunciou a abertura de um canal específico no Disque 100 para receber relatos das comunidades impactadas pelas operações policiais.
Com informações de Paulo Cappelli — Metrópoles
