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Aguinaldo Ribeiro assume liderança da maioria no Congresso

O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) vai assumir a liderança da maioria no Congresso. A escolha foi feita nesta quinta-feira (24) e cria as condições para que o paraibano influencie nas votações na Câmara dos Deputados e no Senado. Esta é a segunda vez que o parlamentar ocupa a função. A última foi em 2021, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado no ano passado na tentativa de reeleição. O bloco parlamentar difere da liderança do governo. O primeiro é o contraponto com a liderança da minoria, enquanto que o segundo se opõe à liderança da oposição.

“Tenho uma novidade que muito me orgulha: acabo de ser designado líder da Maioria na Câmara dos Deputados. Estou pronto e muito animado para mais esta missão. Me sinto honrado de assumir este cargo e peço a Deus que guie o melhor caminho sempre. Tenho certeza que iremos avançar com muito diálogo, inteligência, paciência e diplomacia”, publicou o parlamentar em uma rede social nesta quinta.

Para chegar ao cargo, contou a favor do deputado paraibano a boa interlocução com o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), do mesmo partido, e com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso apesar de integrar um partido formalmente de oposição, mas com grande interlocução e afinamento com a nova gestão. Aguialdo Ribeiro, vale lembrar, foi ministro do governo de Dilma Rousseff (PT) e, após a saída da petista do poder, ocupou a liderança do governo na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), que chegou ao cargo após o impeachment de Dilma.

Atualmente, Aguinaldo Ribeiro também é o relator da principal matéria em tramitação no Congresso Nacional, a reforma tributária. Recentemente, ele deu uma declaração que agradou muito os prefeitos que foram a Brasília em busca de recursos. A promessa é a de que parte dos recursos arrecadados com o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) será transferido automaticamente para as prefeituras. Segundo ele, esse mecanismo, que é uma preocupação de prefeitos e governadores, já foi discutido com o Banco Central.

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