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Violência política e machismo: após ataques pessoais, discriminação e chamar prefeita de Bayeux de fantoche, vereador pode sofrer processo na Câmara

Boneca, marionete… FANTOCHE. São esses os adjetivos que traduzem a imagem da prefeita de Bayeux, Luciene Gomes, na visão do vereador Hermerson Caminhoneiro. Numa flagrante violência política aos direitos da mulher à participação política, o vereador discrimina e ignora toda trajetória política e a luta desde os movimentos sociais de Luciene que conquistou na sua primeira eleição um mandato de vereadora, depois foi eleita de forma indireta prefeita pela Câmara de Vereadores em 2020 e nas eleições diretas de 2020 consagrou-se prefeita com mais de 21 mil votos.

Na tentativa desmedida de fazer oposição à prefeita, Hermerson, o “vereador mamadeira”, como ficou conhecido e ridicularizado o parlamentar após levar uma mamadeira para a sessão, desconhece que a lei 14.192/2021 garante os direitos de participação política da mulher, veda a discriminação e a desigualdade de tratamento em virtude de sexo ou de raça no acesso às instâncias de representação política e no exercício de funções públicas.

Os ataques machistas e misóginos do vereador ganharam repercussão estadual e fizeram várias autoridades políticas e movimentos em defesa dos direitos da mulher a emitirem notas de solidariedade à prefeita Luciene Gomes.

“Considera-se violência política contra a mulher toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher. Vamos abrir uma representação no Ministério Público e acionar o Código de Ética e o Regimento Interno da Câmara contra o vereador Hermerson. Isso é inadmissível e não vamos ficar omissos com esse desrespeito e discriminação contra a autoridade máxima do nosso município que é a prefeita. Nunca vi uma agressão tão grande a figura política de uma mulher”, afirmou um parlamentar da base aliada.

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