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Coordenador do Gaeco diz que envolvidos na Calvário continuaram a agir mesmo após operações

Otávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco na PB.Foto: Ernane Gomes/MPPB

O Coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na Paraíba, promotor Octávio Celso Gondim Paulo Neto, comentou em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, nesta quinta-feira (04), que investigados continuaram praticando desvios mesmo após serem alvo em fase anteriores da Operação Calvário.

O objetivo da 11ª e 12ª fase da Operação Calvário deflagrada na manhã desta quinta, é responsabilizar envolvidos em “inúmeros e vultuosos” desvios de dinheiro público ocorridos na Pasta da Educação do governo do Estado e Prefeitura de João Pessoa.

“Isso demonstra que os trabalhos dos investigados não cessaram com as diversas operações e continuaram a acontecer mesmo após a Operação Juízo Final. Informamos à população e os empresários, que foram vítimas de determinadas condutas que conflitam com a legalidade, que procurem o MPPB para tomarmos a providencias devidas”.

Foram cumpridos ao todo 28 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva na Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Foram presos o ex-presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, o irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho e o empresário Pietro Harley Dantas Félix.

Marília Domingues/Arapuan FM

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