Pular para o conteúdo Pular para a barra lateral do Vá para o rodapé

Defesa admite recebimento de salários de médico/candidato, sem trabalhar, mas culpa PMJP

A assessoria jurídica do candidato a prefeito do município de São Bento, Sertão do Estado, o médico urologista Jarques Lúcio da Silva II (DEM), culpou, na manhã desta quarta-feira (28), em contato com a reportagem do Portal MaisPB, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) pelo pagamento de quase R$ 15 mil, referentes a dois meses de salários recebidos sem trabalhar.

Jarques é servidor efetivo no Hospital Municipal Santa Isabel, em João Pessoa, e deixou o trabalho para disputar a eleição. Desde às 17h00 dessa terça-feira (27), a reportagem do Portal MaisPB tentou ouvir a versão do médico sobre o caso ligando para um telefone da operado TIM, com o final – – – – – 4154, mas não obteve êxito nas ligações.

No entanto, na manhã de hoje, o advogado de Jarques, Fábio Brito, atendeu a reportagem do Portal, e disse que desde o final do mês junho o médico solicitou, não só a PMJP, mas também a outros vínculos públicos e privados, licença com vencimento para se dedicar ao pleito.

Segundo Brito, a Prefeitura só começou a apreciar o pedido em julho e concluiu o processo administrativo no final de agosto, negando a solicitação por entender que o médico disputa a eleição em “município diverso”. O advogado afirma que logo após ter o pleito negado pela PMJP o médico solicitou férias. “Ele não cometeu nenhuma irregularidade. O documento mostrando a sua solicitação de licença no mês de junho deixa claro isso”, afirmou.

Recebimento confirmado – Com relação ao recebimento dos salários, o advogado afirma que o médico também não cometeu nenhum erro, uma vez que o seu pedido de licença era com vencimento. Ele confirmou que o candidato recebeu pagamentos em julho e agosto, enquanto fazia campanha em São Bento, distante 400 km de João Pessoa.

“A PMJP deveria ter apreciado o pedido de licença rapidamente, como não se manifestou o médico entendeu que seu pedido seria aceito. Com a prefeitura negou, o município que deveria ter cessado o pagamento. Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. Se a prefeitura tivesse negado o pedido de licença com vencimento em tempo hábil, ele teria imediatamente pedido licença sem vencimentos”, sustentou.

Devolução do dinheiro – Sobre uma possível devolução dos salários recebidos durante o pedido de afastamento do cargo, o advogado disse que apenas quando retornar ao trabalho o médico irá analisar o caso. “Isso pode ser compensado de várias formas no futuro”, declarou.

Fábio Brito também atribuiu as notícias referentes ao recebimento dos salários pelo médico durante o período de afastamento das funções às vésperas das eleições, a uma orquestração para tentar prejudicá-lo eleitoralmente.

Repercussão – O fato foi publicado em todos os grandes portais de notícias de João Pessoa e nos jornais Correio da Paraíba e Jornal da Paraíba.

Deixe um comentário