A Executiva Estadual do AGIR 36 divulgou nota, nesta sexta-feira, manifestando “ampla e irrestrita solidariedade” à família do adolescente autista que, segundo relato da mãe, foi violentado dentro do banheiro de uma escola no bairro de Tambaúzinho, em João Pessoa. O caso veio a público após a denúncia ganhar repercussão nas redes sociais.
No comunicado, o partido classificou o episódio como “deplorável” e defendeu que todas as autoridades envolvidas deem total crédito ao depoimento do adolescente. A sigla reforçou que, especialmente em crimes sexuais, a palavra da vítima possui relevância probatória elevada, já que “não são cometidos na presença de testemunhas”.
O AGIR 36 cobrou empenho máximo das instituições responsáveis para esclarecer completamente o ocorrido e garantir punição exemplar a todos os envolvidos — tanto os autores diretos da violência quanto possíveis responsáveis por omissão, ação ou negligência.
“Num mundo em que a comunidade atípica ainda luta para ter seus direitos mais básicos reconhecidos, é inadmissível relativizar o relato de um adolescente”, destacou a nota.
O partido afirmou confiar na atuação da Polícia Civil da Paraíba e da Secretaria de Educação de João Pessoa para identificar os culpados “com máxima brevidade” e responsabilizá-los pelo “cruel ato”.
