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Em culto no Rio, Malafaia diz não temer prisão e liga Moraes aos nazistas

Em seu primeiro culto após ser alvo de mandado de busca e apreensão da PF (Polícia Federal), o pastor Silas Malafaia fez um sermão político, disse não temer ser preso e comparou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, aos nazistas.

O que aconteceu

O culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na Penha, zona norte do Rio, ocorreu na noite desta quarta e durou cerca de uma hora. Malafaia afirmou que democracias não estão ligadas a comunistas e socialistas, relembrou sua trajetória de apoio a diferentes candidatos em eleições e chamou Moraes de chefe da Gestapo, a polícia política do Estado Nazista.

O pastor contou aos fiéis como se deu a ação da PF contra ele ontem. Disse que estava com quatro cadernos, nos quais costuma anotar seus discursos. Os policiais os folhearam, e o pastor afirmou ter pedido para levar de volta apenas um. Então, o delegado teria ligado para seu superior, que teria mandado recolher tudo. Nesse momento, Malafaia afirmou que a determinação era do “chefe da Gestapo de Brasília, Alexandre de Moraes”.

Malafaia também disse que, historicamente, sempre foi independente e que nunca usou a igreja politicamente. Defendeu que ele, enquanto Silas, não pastor, tem suas convicções morais e que se posiciona para que o Brasil melhore. Pela sua fé, afirmou não ter medo de ser preso, porque nada deve.

Com relação às mensagens trocadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), divulgadas ontem pela PF, disse que o vazamento foi benéfico. Apesar de criticar o que classificou como invasão de privacidade, afirmou que as mensagens mostram que ele não é “baba ovo” e que tem sua independência.

Crédito: UOL

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