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Líderes do Senado condenam ação que mira Jordy e falam em suspeição de Moraes

Oito líderes de oposição ao Senado emitiram nota pública em que criticaram a operação da Polícia Federal que mirou o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), e defendem publicamente a suspeição do ministro Alexandre de Moraes na condução dos casos correlatos aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Segundo os parlamentares, a nomeação do ministro Alexandre de Moraes para a relatoria dos processos “desviou-se do procedimento padrão de livre distribuição, denotando um vício de origem em sua designação”.

“A atuação do Ministro é, sim, questionável, e não tem amparo na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura e no Código de Processo Penal. Ele não tem imparcialidade para os processos dos atos do 08 de janeiro de 2023, é supostamente vítima, investigador e julgador. Ele comenta e concede entrevistas sobre processos que estão sob julgamento e opina sobre fatos ainda não julgados”, dizem os senadores.

Quem assina a nota pró-Carlos Jordy?
Assinam a nota oito líderes parlamentares: Rogério Marinho (PL), da Oposição; Ciro Nogueira (PP), da Minoria no Senado; Flávio Bolsonaro (PL); da Minoria no Congresso e Carlos Portinho (PL), Tereza Cristina (PP), Mecias de Jesus (Republicanos), Izalci Lucas (PSDB) e Eduardo Girão (Novo), líderes de PL, PP, Republicanos, PSDB e Novo, respectivamente.

 

Ontem, durante o programa Meio-Dia em Brasília, o segundo vice-presidente da Câmara, Sostenes Cavalcante, também criticou a operação que mirou Jordy e classificou a ação da PF como uma tentativa de calar a oposição no Congresso.
Operação Lesa Pátria
Como mostramos ontem, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira, 18, pela Polícia Federal.

A ação visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos ocorridos entre outubro de 2022 e o início de 2023, no interior do estado do Rio de Janeiro.

Jordy está sendo investigado porque manteve contato com algumas pessoas que planejaram os atos de 8 de janeiro de 2023. A PF identificou mensagens escritas pelo parlamentar a algumas das pessoas que já cumprem pena por participar da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília.

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