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Coordenador do Gaeco critica absolvição de Berg Lima: “A justiça desvia-se, perdendo-se no caminho”

O coordenador do Caego, Octávio Paulo Neto, criticou a decisão da 1ª Vara Mista de Bayeux que absolveu o ex-prefeito da cidade, Berg Lima, acusado de extorsão e de receber propina em 2017, quando estava no exército do cargo. Paulo Neto afirmou que a justiça fica relegada ao segundo plano quando se prioriza a forma em detrimento do conteúdo.

Segundo a sentença do juiz , a gravação em que Berg é flagrado recebendo dinheiro foi anulada porque o equipamento usado para a captação da imagem não foi periciado. O juiz destaca que a falta de perícia no aparelho coloca sob suspeita a idoneidade da prova.

Confira a nota: 

No momento em que nossa nação prioriza a forma em detrimento do conteúdo, relega-se a justiça ao segundo plano. Aqui, a maioria dos litígios é resolvida enfocando mais a forma do que o conteúdo. Em um cenário onde a única certeza é a incerteza total, e em um processo onde a evidência material é incontestável, afirmar ou criar a narrativa de que a ausência de um gravador impede a análise de um crime tão grave é menosprezar a justiça.

Pasmem! Isso resultará em um homicídio não sendo julgado devido à ausência da arma do crime e em um roubo sendo ignorado porque as imagens do sistema de circuito fechado (CFTV) não foram analisadas?

A justiça desvia-se, perdendo-se no caminho, e testa nossa paciência. Em um caso de corrupção, com um vídeo claro documentando uma entrega de dinheiro, somado à prisão em flagrante com notas rastreadas e corroborado por inúmeras outras evidências, isso não é suficiente pela falta de um gravador. Maxime qdo temos inumeras pericias e o fato ter sido analisado a exaustao pelo TJPB e ate STJ, é importante lembrar que Berglima esta condenado em razao destes fatos por improbidade. Isso não é uma piada, é a realidade do atual estado das coisas no Brasil.

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