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Presidente do STJ mantém prisão de pastor suspeito de golpe milionário contra fiéis

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão preventiva do pastor Péricles Cardoso, suspeito de aplicar um golpe de cerca de R$ 2 milhões contra fiéis em uma igreja de João Pessoa.

A defesa argumentou que a decretação da prisão preventiva baseou-se na informação equivocada da autoridade policial de que o paciente estava em lugar incerto e não sabido.

A ministra rejeitou o argumento. “Verifica-se que o decreto de prisão preventiva destacou o fato de que o paradeiro do paciente era ignorado e consignou que os prejuízos atribuídos ao ora paciente eram “da ordem de dois milhões de reais”, o que pode indicar a necessidade da custódia para garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal”, decidiu Thereza.

Relembre
O pastor Péricles Cardoso de Melo, investigado por estelionato após um golpe de cerca de R$ 2 milhões contra fiéis em uma igreja de João Pessoa, se apresentou à Justiça da Paraíba, nesta quarta-feira (1º). Em 22 de setembro, o pastor teve a prisão preventiva decretada após pedido do Ministério Público da Paraíba e era considerado foragido.

A defesa do pastor apenas informou que Péricles se apresentou à Justiça no Fórum de Mangabeira, mas não deu mais detalhes. A audiência de custódia do pastor, realizada pelo juiz Isaac Torres Trigueiro de Brito, definiu os procedimentos judiciais acerca do caso que envolve o pastor investigado por estelionato após um golpe contra fiéis.

O mandado de prisão foi emitido pelo juiz Isaac Torres Trigueiro de Brito. Além de estelionato, o pastor também é investigado pelo crime de apropriação indébita. Mais de 30 vítimas de golpes foram identificadas no inquérito. A congregação onde ele era pastor também foi vítima de furto, estimado em R$ 17 mil.

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