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Operação Indignus 2: Gaeco estima R$ 140 milhões de desvios de recursos públicos para ações sociais do Padre Zé

O Ministério Público, através do Gaeco, divulgou nota nesta sexta-feira (17), pontuando o desvio de R$ 140 milhões de recursos públicos destinados a ação social do Hospital e Instituto Padre Zé e da Ação Social Diocesana. De acordo com o Gaeco, os recursos seriam destinados a distribuição de comida a moradores de rua, a refugiados da Venezuela, preparação e alunos para o Enem, dentre outros.

Nota à Imprensa

Operação Indignus 2 – Ação Conjunta Contra Corrupção e Desvios de Recursos Públicos*

Hoje, houve um avanço significativo na luta contra a corrupção com a deflagração da *Operação Indignus 2*. Esta operação é fruto de uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.

Em cumprimento de ordem expedida pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, sob a relatoria do Exmo. Sr. Dr. Ricardo Vital, foram expedidos três mandados de prisão preventiva. Os indivíduos detidos estarão sob custódia, aguardando as deliberações da Justiça.

As investigações, que desencadearam esta operação, revelam um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões. Esses desvios foram operacionalizados através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano. Os atos ilícitos investigados tiveram um impacto devastador em diversos programas sociais essenciais. Entre eles, a distribuição de refeições a moradores de rua, o amparo a famílias refugiadas da Venezuela, apoio a pacientes em pós-alta hospitalar, realização de cursos profissionalizantes, preparação de alunos para o ENEM, cuidados de pacientes com HIV/AIDS, entre outros. Além disso, as operações ilícitas afetaram gravemente o Hospital Padre Zé, comprometendo o atendimento a populações carentes e necessitadas.

Esta operação é um passo crucial na incansável busca por justiça e integridade no uso dos recursos públicos. A força tarefa permanece firme em seu compromisso de combater a corrupção e proteger os direitos e o bem-estar de todos os cidadãos.

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