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Com aval de João Azevêdo, PSB aprova discussão para formação de federação com PDT e Solidariedade

A Executiva Nacional do PSB aprovou nesta quinta-feira, 9, uma proposta que permite a legenda a iniciar as tratativas para formar uma federação com o PDT e o Solidariedade.

O entendimento teve aval de ampla maioria, autorizando, assim, que o presidente da sigla, Carlos Siqueira, estabeleça um diálogo com as outras duas legendas em prol de uma união do trio. Segundo o mandatário, a proposta visa ampliar as forças dos partidos e crias uma nova força que represente os interesses da centro-esquerda.

“A realidade do sistema político exige uma racionalização do número de partidos no país, que apresentem programas mais claros à sociedade e, com isso, acredito que podemos ampliar a base de apoio ao campo progressista nas eleições de 2024 e 2026”, pontuou Siqueira.

Os peessebistas avaliam que a aglutinação une os partidos que contam com representação similar no Congresso Nacional – já que o PSB contam com 14 integrantes na Câmara, PDT possuem 17 e o Solidariedade, 3 deputados federais – e permite que haja um equilíbrio e respeito à autonomia das legendas. Em 2020, PSB e PDT se uniram nas eleições municipais e, somados, elegeram mais de 560 prefeitos e prefeitas.

A federação é um mecanismo que permite que partidos possam se unir e somar seus desempenhos eleitorais, desde que permaneçam juntos até a próxima eleição legislativa.

Na Paraíba, o deputado federal Gervásio Maia, presidente estadual da sigla, é o único representante entre os três partidos na Câmara dos Deputados.

Na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), os deputados estaduais Chico Mendes, Hervázio Bezerra, João Gonçalves, Júnior Araújo, Tanilson Soares e Tião Gomes são do PSB. O Solidariedade tem o Dr. Eduardo Brito e Eduardo Carneiro como representantes. Enquanto isso, o PDT não possui nenhum filiado empossado.

A reunião contou com a participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, além do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França; dos governadores João Azevedo e Renato Casagrande, da Paraíba e Espírito Santo, respectivamente; e dos líderes Jorge Kajuru, no Senado, e Felipe Carrera, na Câmara dos Deputados.

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