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Após levar “cangapé” do PT e de Lula, Ricardo articula chapa alternativa e palanque para Ciro Gomes na PB

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) levou mais um baque em sua decadente carreira política. Segundo informações reveladas ao Blog do Anderson Soares, na queda de braço com o governador João Azevêdo (Cidadania), Ricardo foi preterido pelo PT, que já sinalizou a formação de um palanque com o governador. Esse foi um duro golpe em Ricardo, que esperava ser o candidato de Lula na Paraíba ao Senado e coordenador da campanha do petista no nordeste. A situação de Ricardo no PT é tão complicada, que na agenda de Lula ao Estado em agosto, o ex-governador ficou de fora. Está prevista reunião com João Azevêdo, Aguinaldo e até com Cartaxo.

Pragmático, Lula e o PT avaliaram muitos prejuízos políticos e eleitorais com a aproximação a Coutinho. Afora isso, o sentimento no partido é que a dívida de gratidão ao socialista já foi paga em 2020, quando a Executiva Nacional da legenda apoiou a candidatura de Ricardo à Prefeitura de João Pessoa em detrimento do apoio a Anisio Maia (PT). O partido até admite a filiação do ex-governador à sigla, mas na condição de soldado, coisa que Ricardo jamais aceita.

Acuado e ferido, a turma de Ricardo já partiu para o ataque ao PT e ao próprio Lula. Seus aliados mais próximos já começaram a tecer duras críticas ao petista nas redes sociais. Oportunista e sem alternativas, Coutinho tenta se escorar, agora, na candidatura de Ciro Gomes (PDT). Nos bastidores, o socialista costura filiação  ao PDT. Tenta formatar uma chapa alternativa na Paraíba, com Lígia candidata ao governo, Cartaxo vice e ele para o Senado, mesmo inelegível. O problema é que ninguém mais confia nas artimanhas de Ricardo, que se encontra totalmente isolado politicamente, nesse momento.

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