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“Antecipar discussões em torno das próximas eleições é quase um crime de lesa-pátria”, diz João Azevêdo em mensagem à classe política

João Azevêdo durante mensagem na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, de forma remota.

O governador João Azevêdo (Cidadania) fez mandou um recado à classe política, na manhã desta terça-feira (2), durante mensagem do Poder Executivo à Assembleia Legislativa, na abertura dos trabalhos legislativos do ano. Além de fazer um balanço das ações e investimentos do Governo do Estado para 2021, a mensagem do governador também trouxe uma reflexão para classe política em tempos de pandemia.

“Trabalhemos republicanamente, isonomicamente, equilibradamente. Compreendamos o significado pleno e incorporemos definitivamente ao nosso repertório a elucidativa e didática palavra “efêmera”. A existência é um sopro. A vida é fugaz e os cargos representativos são meteóricos. O poder é volátil. Façamos o possível, o impossível e ainda mais um pouco para ocupá-los com sabedoria e zelo, unindo o útil ao necessário, embora nem sempre expostos em letras de neon”, ponderou.

O governador enfatizou que o discurso não se trata de retórica. Segundo ele, “nenhum cidadão, representante de setor, prefeito ou político dissonante encontrou as portas da gestão fechadas ou entreabertas. Passamos incólumes pelo processo eleitoral. Aliados e antagonistas foram abastecidos com as mesmas orientações e civilidade, sem privilégios ou admoestações. Concluídas as escolhas, somos todos Paraíba, de novo e sempre”, disse.

Azevêdo criticou a antecipação do debate eleitoral e apelou para união de esforços. “Deixemos 2022 para o próximo ano. Não atropelemos o calendário nem alteremos a agenda da emergência sanitária e do desenvolvimento econômico e social. Antecipar discussões em torno das próximas eleições é quase um crime de lesa-pátria. É nocivo, é supérfluo. O futuro, seja com qual cores se anuncie, só poderá ser exercitado caso usemos timbres moderados e tons esmiuçados, partilhados por todos. Pintado a milhões de mãos, numa corrente inquebrantável de paraibanidade orgânica e brasilidade civil. Só a união nos reerguerá plenamente”, ressaltou.

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