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Após pedido de vista, TSE adia julgamento que pede inelegibilidade de Ricardo Coutinho inelegível

Após pedido de vista de um dos ministros, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro, Luís Barroso, adiou nesta terça-feira (18), o julgamento que pede a inelegibilidade do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) na Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) que investiga contratações de servidores durante o período eleitoral. O relator Og Fernandes já tinha solicitado o adiantamento alegando que seu voto será longo. A data do novo julgamento, porém, não ficou esclarecida. A expectativa é que o julgamento retomar na próxima quinta-feira (20).

Ricardo Coutinho é acusado de abuso de poder econômico e político por contratação de codificados. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) já havia julgado procedente a ação contra Ricardo, por conduta vedada e aplicação de multa. A Coligação “A Vontade do Povo”, do PSDB, interpôs recurso pedindo a inelegibilidade do socialista.

O advogado da coligação, Harrison Targino, disse que a AIJE trata da contratação de pessoas pelo Governo do Estado em pleno período eleitoral, no caso, nas eleições de 2014. No Acórdão da decisão do Tribunal Regional Eleitoral, há o reconhecimento de mais de duas mil pessoas que tiveram contratos temporários admitidos e demitidos durante o período vedado.

O socialista responde ainda a outras duas Ações de Investigação Judiciais Eleitorais no TSE. São elas: a da PBPrev e a do EmpreenderPB. Na dos Codificados e do Empreender, ele foi condenado por condutas vedadas pelo TRE-PB. Entretanto, a Corte paraibana entendeu não serem essas condutas decisivas para o pleito, mantendo-o no cargo, mas com pagamento de multas.

Nos três recursos apresentados dentro das AIJEs, já há pareceres da Procuradoria Geral da República pela inelegibilidade de Ricardo Coutinho. Em se confirmando, o ex-governador estaria fora das eleições municipais deste ano, e das estaduais (2022) também.

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