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PSOL lança candidatura própria para o Governo do Estado e Senado

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A direção estadual do PSOL decidiu lançar pré-candidaturas próprias ao Governo da Paraíba e ao Senado Federal nas eleições de 2026. A decisão reforça a estratégia da legenda de se apresentar como alternativa ao cenário político tradicional no estado.

Para a disputa pelo Palácio da Redenção, o partido definiu o nome do historiador e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Lúcio Flávio. Já para o Senado, o escolhido foi o militante Avenzoar Arruda, que retorna ao processo eleitoral após candidaturas anteriores à Prefeitura de João Pessoa e ao Governo da Paraíba.

Segundo o dirigente estadual do PSOL, Vitor Hugo, a decisão foi tomada de forma consensual durante a reunião da direção partidária. De acordo com ele, a legenda busca ocupar um espaço político distinto das forças que historicamente dominam a política paraibana.

“Entendemos que é necessário apresentar uma alternativa que não esteja ligada às mesmas famílias que comandam a política paraibana há décadas. As pré-candidaturas colocadas até agora não representam o caráter popular que defendemos”, afirmou.

Articulação com a Rede Sustentabilidade

Com a definição da chapa majoritária, o PSOL também pretende fortalecer a articulação com a Rede Sustentabilidade, partido com o qual integra uma federação desde 2022. As duas siglas devem atuar de forma conjunta na elaboração do programa de governo e na estratégia eleitoral para 2026.

Agendas no interior e diálogo com movimentos sociais

A legenda informou ainda que, a partir do primeiro semestre de 2026, iniciará uma série de agendas regionais, incluindo visitas a municípios do interior da Paraíba, debates temáticos e encontros com movimentos sociais. O objetivo é apresentar as propostas dos pré-candidatos e ouvir demandas locais.

As convenções partidárias que oficializarão as candidaturas estão previstas para o segundo semestre de 2026, conforme o calendário eleitoral. Até lá, o PSOL afirma que manterá os nomes já definidos e que, neste momento, não negocia alianças para os cargos majoritários, priorizando a consolidação de uma chapa própria.

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