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Silas Malafaia é alvo de operação da Polícia Federal e tem celular apreendido

O pastor Silas Malafaia entrou, oficialmente (e mais uma vez), na mira da Polícia Federal. Nesta quarta-feira (20), agentes cumpriram mandado de busca e apreensão e recolheram o celular dele no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. A ordem partiu dentro do inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria de Alexandre de Moraes.

Malafaia passou a ser investigado no mesmo processo que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista Paulo Figueiredo. O grupo é suspeito de atuar para atrapalhar as apurações conduzidas pela Corte.

O estopim para a inclusão do pastor foi a organização do ato pró-Bolsonaro em 3 de agosto. O evento contou com a participação do ex-presidente, por meio de vídeo transmitido em perfis de terceiros nas redes sociais. A aparição virtual custou caro: no dia seguinte, Bolsonaro foi colocado em prisão domiciliar.

A movimentação da PF acendeu um alerta na bancada evangélica. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, não poupou críticas. Ele classificou a medida como “perseguição religiosa” e elevou o tom:

“É uma situação gravíssima, um absurdo. A perseguição autoritária juristocrática que se dava por motivos ideológicos agora incluiu a perseguição religiosa, a perseguição a um pastor”, disse.

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