O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha (Podemos), convocado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, negou que tenham ocorrido descontos indevidos em benefícios durante sua gestão, entre 2016 e 2017, no governo Michel Temer.
Em entrevista ao programa Fala Norte com Paulo Neto, Gadelha afirmou que nunca recebeu qualquer alerta de órgãos de controle sobre fraudes na época em que esteve à frente do instituto.
Ele também destacou como marca de sua administração a entrega da plataforma Meu INSS, sistema que permite ao cidadão consultar extratos e acompanhar, em tempo real, a situação de seus benefícios. Segundo o ex-presidente, a ferramenta ampliou a transparência e deu ao segurado condições de identificar eventuais irregularidades.
A CPMI do INSS foi criada para investigar um esquema que, de acordo com a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), teria desviado cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024, por meio de descontos irregulares em benefícios.
