O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou todos os compromissos de julho por questões de saúde.
O que aconteceu
Bolsonaro ficará em repouso domiciliar durante todo o mês de julho. A nota foi assinada pelo cirurgião geral Claudio Birolini e pelo cardiologista Leandro Echenique, médicos do ex-presidente.
“Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar”, postou o ex-presidente. Ele informou, na manhã desta quarta-feira, que “ficam suspensas as agendas de Santa Catarina e Rondônia”.
O que dizem os médicos
Comunicamos que o Sr. Jair Messias Bolsonaro permanecerá em repouso domiciliar durante o mês de julho, com o objetivo de garantir a completa recuperação de sua saúde após cirurgia extensa e internação prolongada, episódio de pneumonia e crises recorrentes de soluços, que dificultam sua fala e alimentação.
Durante esse período, ele ficará afastado de suas atividades habituais, incluindo agendas públicas e atividade político-partidária, retornando tão logo esteja plenamente restabelecido.
Nota assinada pelos médicos sobre a situação de Bolsonaro.
Bolsonaro na Paulista
Saúde de Bolsonaro levantou preocupação às vésperas de manifestação na avenida Paulista no último domingo. Ele subiu no carro de som com um quadro de pneumonia.
Caciques do PL falavam em “agendas mais leves” para o ex-presidente. Formou-se o consenso de que a facada e as setes cirurgias decorrentes criaram um cenário que exige preservar Bolsonaro.
Saúde é primordial porque o PL mantém o discurso de que Bolsonaro é candidato a presidente. As pesquisas internas demonstram que o ex-presidente continua como maior liderança e cabo eleitoral da direita, revela o deputado Altineu Côrtes, presidente do partido no Rio de Janeiro.
Ex-presidente desobedeceu orientação médica na última semana. Após sentir mal-estar e ir a um hospital em Goiás, o médico orientou Bolsonaro a reduzir a agenda e não viajar a Minas Gerais. Na manhã seguinte, ele desembarcou em Belo Horizonte.
Crédito: UOL
Foto: Divulgação/STF