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“Não irei a Israel”, diz Mersinho Lucena que viajou para resgatar Cícero

O deputado federal Mersinho Lucena (PP) embarcou sozinho neste sábado (14) com destino à Arábia Saudita, em uma missão pessoal para tentar resgatar seu pai, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena. O gestor permanece abrigado em um bunker nos arredores de Tel-Aviv, em meio ao agravamento do conflito entre Israel e Irã iniciado na última quinta-feira (12).

Durante escala na Espanha, Mersinho falou ao portal Metrópoles e revelou que pretende se aproximar da região fronteiriça com a Jordânia para buscar alternativas de evacuação. “Quero ficar próximo da situação e buscar de perto formas para conduzir essa possível retirada dele. Ficarei o tempo necessário para trazer meu pai de volta e todos que estão com ele”, declarou.

A expectativa é que o parlamentar chegue na madrugada de domingo (15) à cidade de Tabuk, no norte da Arábia Saudita, localizada próxima à fronteira com a Jordânia. A partir de lá, ele pretende avaliar rotas de fuga terrestres ou marítimas. “Vamos ter que correr os riscos da retirada”, afirmou.

Mersinho destacou que não tentará entrar em Israel e que sua viagem ocorre sem apoio oficial do Governo Federal. “Estou indo lá como filho, mas, ao mesmo tempo, angustiado com o momento. Quero tentar auxiliar de forma mais ágil a retirada do meu pai e dos brasileiros que estão nessa situação.”

Enquanto isso, o Itamaraty publicou nota recomendando a saída de brasileiros por via terrestre, através da Jordânia, mas sem previsão definida. Mersinho, no entanto, disse que não pretende esperar. “Preciso tirar meu pai de Israel e todos que estão com ele. Não sei qual será a resposta do Irã nos próximos dias, bem como não acredito que a diplomacia amenizará esse conflito brevemente.”

Cícero Lucena participava de um encontro internacional com autoridades de países lusófonos quando o conflito foi deflagrado. Outros prefeitos e vice-prefeitos de Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Uberlândia (MG) e Nova Friburgo (RJ) também estão na capital israelense, abrigados com apoio do governo local.

Crédito: Metrópoles

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