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Efraim sugere obstruir pautas do governo no Congresso após suspensão da Operação Carro-Pipa

O senador Efraim Filho se manifestou neste domingo (24) sobre a paralisação da Operação Carro-Pipa em decorrência à falta de recurso do Governo Federal para garantir o serviço. O parlamentar paraibano analisou a situação como “inadmissível” e assegurou que, se for necessário para restabelecer o envio do recurso, cogita obstruir votações de interesse do governo.

“Água é vida! É inadmissível que tenhamos que lidar com a falta d’água em pleno século XXI, enquanto aguardamos a conclusão de obras como a Transposição do São Francisco, Vertentes litorâneas, Adutora do Pajeu entre outras. Junto com outras bancadas do Nordeste, se tivermos de paralisar e obstruir votações de interesse do governo, faremos até que sejam garantidos os recursos para manutenção do abastecimento de água”, indagou Efraim.

O senador afirmou ainda que “a bancada paraibana tem que mobilizar Brasília contra a suspensão do abastecimento de água, e decisão do STF sobre orçamento só prejudica o caso”.

“Com certeza essa suspensão dos carros-pipa já é um dos efeitos nocivos da decisão equivocada do STF em suspender a execução do Orçamento sem observar os critérios de urgência e necessidade de casos como esse, o que limita a velocidade para se reverter a paralisação indevida”, disse.

O político foi aos ministérios para impedir a suspensão da Operação na Paraíba e garante que fará gestões em Brasília para evitar uma nova suspensão, o que vem se tornando recorrente no estado. “É a época mais quente do ano. É impensável que os municípios fiquem sem água”, concluiu Efraim.

Entenda
O Exército Brasileiro divulgou uma nota informando sobre a suspensão da Operação Carro-Pipa por falta de verbas. Na Paraíba, o serviço leva água a potável para 159 municípios da Paraíba e contempla quase 270 mil habitantes, segundo informações da Associação da Federação dos Municípios da Paraíba (Famup).

O Escritório Regional do Primeiro Grupamento de Engenharia do Exército enviou aos coordenadores da Defesa Civil que a suspensão da Operação ocorre devido à falta de descentralização de recursos financeiros pelo Governo Federal.

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