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Câmara de Alhandra fecha as portas após denúncia de favorecimento de quase meio milhão para esposa e cunhada do prefeito

Com um orçamento de quase R$ 400 mil reais e a recente aprovação para contratação de mais de 80 novos servidores, a Câmara de Alhandra resolveu fechar as portas desde o dia 21 de fevereiro, mesmo tendo uma única sessão por semana.

Moradores que iriam realizar um protesto contra o prefeito na Câmara de Vereadores informam que o fechamento é exatamente para barrar a revolta popular contra o prefeito Marcelo Rodrigues, que vem promovendo um caos administrativo na cidade, além de beneficiar apenas seus parentes com altas quantias em dinheiro, a exemplo do empenho em nome da esposa do prefeito, Nadjane da Costa Almeida (Chefe de Gabinete), no valor de R$ 234 mil e também em nome da cunhada Josineide Almeida Araújo (Tributos), de mais de R$ 137 mil reais.

Tais vantagens para esposa e cunhada do prefeito Marcelo Rodrigues foram negociadas “entre as partes”, conforme publicação no Diário Oficial, beneficio que seria relativo a um reconhecimento de dívida da Prefeitura com as ilustres servidoras, mas, outros trabalhadores municipais não tiveram o mesmo privilégio.

Além disso, moradores do distrito de Mata Redonda estão revoltados com a gestão vexatória do prefeito, que em pleno início do ano letivo resolveu fazer uma reforma na escola da localidade e os alunos foram obrigados a assistirem aulas na Casa do Agricultor que não oferece a mínima estrutura para tal finalidade, sem contar que é um órgão com investimentos federais.

“A família do prefeito enriquecendo cada dia mais e nós moradores sofrendo com o descaso desse homem que voltou a governar a cidade com ódio no coração e ninguém faz nada. Iriamos realizar um protesto na Câmara e pedir a esses vereadores que façam alguma coisa, mas, eles com medo do povo estão se escondendo”, afirmou uma mãe de aluno.

Além da esposa na chefia de gabinete e cunhada no setor de tributos, uma das filhas do prefeito comanda as secretarias de finanças e administração, o genro na controladoria e demais parentes espalhados pela gestão com altos salários.

Para o vereador João Sufoco, é inadmissível a Câmara estar fechada nesse momento que o povo alhandrense precisa de explicações. “O prefeito precisa explicar os empenhos de quase meio milhão para sua esposa e cunhada com dinheiro público. Precisa dizer o motivo de ter iniciado uma reforma em pleno retorno do ano e jogado os alunos como se fossem objetos dentro de um lugar completamente sem estrutura para aulas”, disse o vereador.

As informações repassadas ao blog é que o presidente da Câmara, Tenente Val, estaria doente e o vice-presidente também. Mas, conforme o regimento, outro parlamentar poderia realizar a sessão, mas isso não foi permitido.

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