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Bolsonaro quer Marcelo Queiroga mais radical na crítica à vacina

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem demonstrado insatisfação com a atuação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à frente da pasta, segundo auxiliares de Bolsonaro ouvidos pelo blog. O presidente defende uma posição mais radical do ministro.

Como Bolsonaro não pode demitir Antonio Barra Torres da Anvisa, a avaliação é a de que caberia a Queiroga se contrapor ao chefe da agência, que vem divulgando notas técnicas para combater a pandemia do coronavírus.

Mas nem mesmo a última declaração de Queiroga, que chocou até aliados do ministro na semana passada, foi suficiente para agradar Bolsonaro. Na terça-feira (7), ao anunciar medidas de quarentena para viajantes, Queiroga disse que era “melhor perder a vida do que a liberdade.

Queiroga, segundo relato de uma fonte do Planalto, “nunca defendeu com ênfase” a ideia do presidente, pois, como médico, também quer agradar a comunidade científica.
Apesar dos desgastes, auxiliares afirmam que não existe, ainda, nome a curto prazo para substituir o ministro – mas afirmam que o tema passou a ser tratado nos bastidores até porque Queiroga quer se candidatar em 2022, e precisará deixar o cargo em abril.
Posse de Mendonça

Nesta semana, auxiliares do presidente temem um novo embate entre o STF e Bolsonaro por causa da posse de André Mendonça como novo ministro da corte, no dia 16.
Bolsonaro não se vacinou e os protocolos da corte preveem a obrigatoriedade da vacina ou PCR feito até 72 horas antes do evento.
Assessores do governo querem convencer o presidente a fazer o exame laboratorial para comparecer à posse de Mendonça, que foi indicado por Bolsonaro.

G1

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