Pular para o conteúdo Pular para a barra lateral do Vá para o rodapé

Sem Ricardo, PT e PSB se “unem” para discutir alianças para 2022

Lideranças do PT e do PSB da Paraíba se reuniram nesta segunda-feira (30) para aprofundar a discussão sobre os cenários para a disputa das eleições do ano que vem. Do lado petista, estavam os dirigentes que se colocam contrários à filiação do ex-governador Ricardo Coutinho (hoje no PSB) ao partido. Do lado socialista, o deputado federal Gervásio Maia, presidente estadual da sigla, comandou os entendimentos. O tema central foi a construção de um palanque único para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado.

As discussões ocorrem no momento em que Coutinho ensaia a saída do PSB para se filiar ao PT, na Paraíba. Ele tem o apoio da direção nacional da sigla petista, mas encontra resistência nos diretórios municipais. O tom das discordâncias é similar ao ocorrido no ano passado. No grupo que não quer a filiação de Ricardo estão lideranças como os deputados Frei Anastácio (federal) e Anísio Maia (estadual) e o ex-presidente estadual da sigla, Charliton Machado. O grupo vem defendendo, na Paraíba, uma composição com o governador João Azevêdo (Cidadania).

De acordo com Charliton Machado, não há espaço para palanque duplo na Paraíba. “Se nos dividirmos, isso é bom para os adversários”, disse, em contraposição a uma articulação que visa a criação de um palanque alternativo, que poderá ter o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ou o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), como candidato ao governo.

Em qualquer uma das “fotografias”, Machado enxerga como difícil a presença do ex-governador Ricardo Coutinho. No PSB, ele reforça, as determinações ficaram a cargo do presidente estadual, que é Gervásio Maia. Indo para o PT, o ex-governador também terá dificuldades para a convivência com os colegas.

Deixe um comentário