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Sequelas da Covid-19 afetam quase 80% da população e Ruy Carneiro pede informações ao MS sobre ‘pandemia silenciosa’

O deputado federal Ruy Carneiro apresentou requerimento na Câmara dos Deputados para que o Ministério da Saúde envie informações sobre as medidas adotadas pela pasta para tratamento e recuperação dos brasileiros afetados por sequelas da Covid-19, assim como dados sobre o número de pessoas afetadas no país.

O parlamentar está preocupado com o alto índice de pessoas que relatam sintomas deixados pela doença. Estudos da PubMed and Web of Science mostram que 73% dos pacientes relatam pelo menos um sintoma persistente – que dura semanas ou meses. Um estudo realizado nos Estados Unidos apontou 379 diferentes doenças possivelmente relacionadas à Covid-19, sendo as mais comuns doenças neurológicas, hepáticas, trombose, AVC, depressão e perda de massa muscular.

“Com mais de 18 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, o Brasil enfrenta também uma epidemia silenciosa. A síndrome do pós-covid afeta em torno de 80% dos recuperados, que mesmo após a cura da doença continuam a sofrer com sequelas. É necessário termos políticas públicas para lidar com esse problema. Estados precisam iniciar programas de reabilitação e acompanhamento de pessoas que tiveram Covid-19. Esse tipo de atenção especializada nos momentos seguintes à recuperação é imprescindível para impedir as sequelas se tornem problemas maiores a longo prazo”, explicou Ruy Carneiro.

O documento solicita ao Ministério da Saúde informações sobre o número de pessoas afetadas com sequela da COVID-19, detalhamento por estados, municípios e Distrito federal. Uma apresentação da lista das sequelas apontando quais são de curto, médio e longo prazo e a porcentagem de afetados entre recuperados, assim como pede a apresentação de estudos e protocolos para a atuação do Sistema Único de Saúde no tratamento das sequelas da COVID-19.
O Ruy Carneiro acredita que é importante conhecer os efeitos da Covid-19, preparando equipamentos de saúde para atender à população. Segundo ele, é preciso que orientações sejam ofertadas pelo ministério para realização dos serviços de reabilitação, assim como oferecer atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

“É preciso que se trabalhe em conjunto Ministério da Saúde, estados e Municípios
para apontar as melhores técnicas e programas para enfrentar esse problema que assola nossa população”, finaliza.

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