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Leonardo Gadelha apresenta projeto para ajudar jovens em situação de vulnerabilidade social a ingressarem no ensino superior

O atraso na aprendizagem de crianças e os índices que apontam dificuldades de jovens em situação de vulnerabilidade social para conseguir ingressar no ensino superior têm chamado a atenção do deputado federal Leonardo Gadelha. Segundo o IBGE, 41,7% das crianças com até 14 anos vivem em situação de pobreza. Os problemas socioeconômicos dificultam o ensino-aprendizagem, já que o aluno baixa renda tem apenas uma chance em 600 de ficar entre as 5% melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que é a porta de entrada para a graduação. Pensando em tudo isso, o deputado apresentou um projeto chamado “Poupança Jovem” que funcionará como um auxilio financeiro para custear mensalidades do ensino superior de jovens menos favorecidos.

“Busco sempre ver e ouvir as maiores necessidades da população. Essa questão do ensino é muito séria. Educação está entre os três principais pilares essenciais da sociedade. Imagina quantas portas fechadas os jovens de baixa renda tiveram por falta de acesso ao ensino. Esse nosso projeto busca amenizar os efeitos da desigualdade e proporcionar a esses jovens a chance de ter uma graduação e se formar”, disse.

Um projeto semelhante já está em vigor no Estado Americano de Illinois e foi implantado pelo Governador, J.B Pritzker. Aqui no Brasil, Leonardo Gadelha usou a iniciativa como base para o projeto apresentado. “ Lá o Governador deposita US$ 50 dólares em uma conta mantida pelo Estado no nome de cada criança nascida a partir desde ano. Esse dinheiro vai sendo mantido até que a criança cresça e complete o ensino médio. A idéia é fazer a mesma coisa no Brasil. A dinâmica do “Poupança Jovem” seria semelhante ao funcionamento do programa FGTS, a qual o empregador deposita um dinheiro na conta e após demissão ou na compra de um imóvel ele consegue resgatar o valor. Neste caso, o Governo Federal aplicaria o valor na conta e o jovem em situação de vulnerabilidade social só poderia resgatar o recurso para custear os estudos”, pontuou.

O Brasil ocupa a 53º posição em educação, entre os 65 países avaliados, de acordo com o IBGE. Criar projetos de incentivo aos estudos deve estimular o ingresso de crianças nas escolas e fazer com que elas enxerguem um futuro diferente.

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