Um dos efeitos imediatos da globalização foi a geração de um comportamento “glocal”. Esse neologismo propõe o agir local e o pensar global. É com esse espírito que o governador João Azevêdo parece querer guiar sua gestão. Mesmo em plena pandemia, desde o ano passado, ele vem intensificando uma agenda de atração de investimentos, brasileiros e estrangeiros, que inclui, entre outras ações, conversas com empresários, investidores e representantes diplomáticos de diversos países. João Azevêdo mostra que está mesmo disposto a investir no “Made in Paraíba” para retomar o crescimento e os empregos. Sem esperar pelo fim da crise.
A ousadia de uma agenda de gestão que tem a ambição de incluir o Estado nas rotas nacional e internacional de negócios se justifica: em anos de pandemia e forte impacto negativo na economia do Brasil, a Paraíba precisa entrar na briga também pelos investimentos estrangeiros. Do potencial turístico de João Pessoa, passando pelos avanços no setor de tecnologia capitaneado pelo Centro de Inovação em Campina Grande, pelas conquistas no setor de energias renováveis, até os projetos de expansão do Porto de Cabedelo, os projetos estruturantes de energia eólica e solar, fortalecendo a posição do Estado no mercado de fontes renováveis e sustentáveis.
Além disso, a Paraíba está se destacando por uma ação arrojada de atração de empresa para se tornar um hub de distribuição atacadista no Nordeste. Nesta semana, Azevêdo anunciou a instalação do Centro de Distribuição da Rede Paraíba de Supermercados, com investimento de R$ 250 milhões e a geração de cerca de 1 mil empregos. Por meio de incentivos fiscais, o Estado já conta com unidades de distribuição de empresas de peso, como Magazine Luiza, Colgate, Fast Shop e Grupo Big, entre outros.
Tudo vem sendo estrategicamente apresentado também a tomadores de decisão internacionais das esferas pública e privada. Apenas para exemplificar, o governador já cumpriu agenda com o embaixador e a cônsul norte-americanos e, mais recentemente, recebeu o cônsul do Japão. Nesses encontros, João Azevêdo apresenta os avanços do Estado – como a qualidade da malha viária, os investimentos na infraestrutura hídrica e os resultados positivos de gestão, como a capacidade fiscal da Paraíba – com um objetivo bem claro: firmar programas de cooperação institucional e atrair o aporte de recursos estrangeiros. Na ponta, isso significa geração de milhares de postos de trabalho, diretos e indiretos que, por sua vez, geram renda, consumo e impulsionam a economia estadual.
Para crescer, o Governo do Estado faz suas apostas. Com os pés fincados aqui, mas com os olhos atentos ao Brasil e ao mundo, João Azevedo pode marcar sua gestão como o governador que consolidou o Estado na rota do desenvolvimento nacional e mais: incluiu a Paraíba no circuito internacional.
