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Bruno qualifica greve deflagrada pelo Sintab como “descabida e politiqueira”, prometendo recorrer ao Ministério Público

Prefeito de Campina Grande critica postura de intolerância do movimento com uma gestão de pouco mais de um mês

A greve de professores municipais de Campina Grande é entendida pelo prefeito Bruno Cunha Lima como “descabida” e “meramente politiqueira”. Segundo ele, a própria sociedade também tem essa interpretação do movimento iniciado por parte de alguns poucos educadores, levando-se em conta os prejuízos gerados para as crianças matriculadas na rede municipal de ensino.

Diante deste fato, pretende acionar o Ministério Público nas áreas de Educação e de Trabalho visando a adoção de medidas que coíbam este tipo de movimento, cuja meta é de apenas tentar gerar a desestabilização do governo iniciado a menos de dois meses.

O prefeito explicou nesta quarta-feira, 10, durante entrevista, que a greve é descabida devido a vários aspectos: a começar pela permanente política de diálogo entre o governo e o sindicato que representa a categoria (Sintab). Ele lembrou a informar, inclusive, que pela primeira vez na história administrativa municipal a Secretaria de Educação recebeu o Sintab em dois encontros em menos de 30 dias. “O diálogo tem sido aberto e franco”, garantiu Bruno Cunha Lima.

Bruno também lembrou que a greve foi decretada justamente na área de Educação que, em função da pandemia, já praticamente não funciona há quase um ano, numa clara demonstração de que ela tem um caráter puramente político. “Trata-se, então de mesquinhez política e tentativa de provocar instabilidade”, reafirmou o prefeito, argumentando que os motivos da greve “são pleitos não atendidos ao longo dos últimos quinzes anos, mas que agora alguns querem uma solução quase mágica em apenas trinta dias de governo”.

Para Bruno, tal movimento é, ainda, uma demonstração de falta de sensibilidade, levando-se em conta a preocupação de gestores e da sociedade com o bom andamento da vacinação e da luta contra a pandemia do novo coronavírus. Felizmente, segundo ele, a greve não conta com a adesão da imensa maioria da rede municipal de ensino. Trata-se, na sua avaliação, de iniciativa de uma minoria apena preocupada em fazer de forma inconveniente e inoportuna a política partidária. “Querem palanque e no que depender de mim eles não terão isso”, arrematou.

Por fim, Bruno confirmou que vai procurar o Ministério Público diante da imposição e da intransigência do movimento grevista objetivando tratar sobre o que considera um “verdadeiro absurdo” capaz de prejudicar o ano letivo das crianças de Campina Grande. Ele também garantiu que o ano letivo está mantido e será iniciado de forma remota, além de serem garantidas medidas de segurança para alunos, professores e trabalhadores da educação.

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