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Aguinaldo Ribeiro não vê pressão popular pelo impeachment de Bolsonaro: “Não acredito em movimento artificializado”

Aguinaldo Ribeiro concede entrevista durante solenidade de lançamento da agência da Caixa Econômica, no Valentina Figueiredo

O deputado federal, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), líder da maioria na Câmara Federal, voltou a comentar nesta sexta-feira (22), os pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), protocolados na Câmara Federal. Para ele, não há um movimento ou pressão popular pelo impeachment. Ele lembrou os casos de Fernando Collor de Melo e de Dilma Roussef e ressaltou que o povo pressionou o Congresso Nacional pela saída dos dois, o que não se verifica no caso de Bolsonaro.

“Esse tipo de movimento só se concretiza quando há uma pressão popular. Não acredito em um movimento que seja artificializado. Para se concretizar, só acontece quando o povo decide. Quando houve impeachment de Collor de Melo e de Dilma foi o povo quem pressionou e decidiu, não foi a Câmara. O Congresso  é apenas um instrumento disso”, disse o deputado, que destacou o processo traumático de impeachment para o Brasil.

Aguinaldo defendeu a reformulação do sistema político, com a unificação das eleições no país, acabando com a reeleição. “Talvez seja o momento de refletir – e eu venho refletindo isso – sobre algumas coisas que são ruins para o país. Acho que a gente tem que reformular o nosso sistema político. É um tema que vamos ter que enfrentar. Tem que aprimorar o sistema político que está cada vez mais complexo para trabalhar e governar. Tem que trabalhar as coincidências dos mandatos para acabar com a reeleição”, defendeu.

 

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