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João descarta ‘lockdown’ e diz que flexibilização do isolamento depende da redução do número de casos da doença

“A Paraíba levou 42 dias para 1000 casos, depois oito dias chegou a 2 mil casos e em 5 dias poderá chegar a 3 mil casos. Então seria uma imprudência, neste momento, flexibilizar alguma coisa”. A declaração é do governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), em entrevista na tarde desta segunda-feira (11), à CNN Nacional, ao descartar o fim do isolamento social no Estado no momento em que a pandemia avança.

Para João, o número de pessoas contaminadas e hospitalizadas em decorrência do novo coronavírus ainda é alta no estado e aumenta com bastante rapidez. “A Paraíba levou 42 dias para 1000 casos, depois oito dias chegou a 2 mil casos e em 5 dias poderá chegar a 3 mil casos. Então seria uma imprudência, neste momento, flexibilizar alguma coisa”, observou.

João explicou que qualquer tentativa de reabertura gradativa dependerá do número de registros diários de casos, assim como, o número de vagas em leitos hospitalares. “Só será possível flexibilizar alguma medida quando houver diminuição de casos por dias, quando nós tivermos um número de isolamento que justifique isso e quando nos tivermos um número de leitos que dê possibilidade para isso”, avaliou.

“Nós estamos subindo uma ladeira, quando estivermos descendo poderemos flexibilizar. Vale ressaltar que as indústrias continuam funcionando, nós temos flexibilizado desde o início, algumas áreas do segmento como parte do comércio que continua funcionando como padarias, farmácias, supermercados, entre outros. Ainda existe um score muito baixo de isolamento social e por todos os motivos já mencionados é que estamos longe de sair desse cenário”, considerou.

Já sobre o lockdown, João alega que o Brasil não tem condição de implantá-lo como feito na Europa, uma vez que se precisaria de toda uma estrutura como Forças Armadas e demais poderes.

“Sabemos que o lockdown da Europa não funciona no Brasil, pois se precisaria de toda uma estrutura de forças armadas e outros segmentos para ajudar nesse processo. No entanto se precisaria de um discurso unificado, situação em que não temos em nosso país”, emendou.

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