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O ANTAGONISTA: Ricardo Coutinho vai pular Carnaval de tornozeleira

Matéria do site, O Antagonista, repercutiu a decisão de ontem (21), do desembargador Ricardo Vital, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno ao ex-governador, Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, Gilberto Carneiro, Márcia Lucena, Waldson de Souza e outros investigados na Operação Calvário.

Leia a matéria na íntegra

O desembargador Ricardo Vital de Almeida mandou colocar uma tornozeleira eletrônica em Ricardo Coutinho e em mais sete investigados soltos pelo STJ na Operação Calvário. Também determinou o recolhimento à noite, de 8 da noite às 5 da manhã.

O STJ havia determinado somente o comparecimento periódico à Justiça, a proibição de contato entre os envolvidos no esquema de corrupção, permanência na comarca e afastamento de atividade econômica ligada aos governos da Paraíba e de João Pessoa.

O desembargador adicionou a medida para “asseguramento da ordem pública, levando em consideração a complexidade da organização criminosa sob investigação, evidenciada pelo número de integrantes e pela presença de diversos núcleos de atuação”.

O recolhimento noturno foi justificado pelo risco de atrapalhar as investigações, que, segundo o magistrado, ainda estão em andamento.

Também serão monitorados:

  • Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador e acusado de recolher propinas com uso de laranjas;
  • Márcia Lucena, prefeita de Conde e ex-secretária de Educação, acusada de estruturar o esquema de desvios na pasta;
  • Cláudia Veras, ex-secretária de Saúde investigada por avalizar os desvios de recursos;
  • Gilberto Carneiro, ex-procurador-geral do estado, suspeito de proteger o esquema junto ao tribunal de contas e ocultar propinas;
  • Bruno Caldas, dono de empresas de fachada supostamente usadas para distribuir propina;
  • Francisco das Chagas Ferreira, suspeito de ocultar patrimônio no esquema; e
  • David Correia, operador do grupo Gerir, um das entidades suspeitas de desviar recursos.

A Operação Calvário apura desvio de ao menos R$ 134 milhões da saúde e da educação, entre 2011 e 2018, por meio de organizações sociais contratadas para gerir hospitais e fornecer materiais para escolas.

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