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Jefferson Kita recorre ao MP contra a realização do Carangafest: “Um milhão e meio licitados enquanto falta tudo na cidade”

O presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Jefferson Kita, recorreu ao Ministério Público no último dia 2 para que se manifestasse acerca da realização do Carangafest, organizado pela gestão Berg Lima e previsto para começar nesta sexta-feira (13), no Estádio Lourival Caetano, no bairro da Imaculada.

No ofício endereçado à Promotora Edilígia Chaves Leite, Kita explica as razões pelas quais ele e toda bancada de oposição do parlamento se posicionaram contra a realização do evento, que acontece em um momento de grave crise financeira e administrativa da cidade, onde serviços essenciais não estão sendo prestados à população, deixando o povo à sem saúde, educação e infraestrutura, e os servidores sem precisão de receber o décimo terceiro e o salário de dezembro.

“Diante da crise que o município de Bayeux passa, com os serviços essenciais precários, como falta de medicamentos nos PSF’s, UPA e no Hospital Materno, escolas e creches sucateadas, com merenda de baixa qualidade, onde encerramos o ano letivo municipal sem fardamentos, materiais e livros escolares para os estudantes; nesta data, ainda trabalhadores sem o recebimento do salário de novembro e ainda sem a previsão do pagamento do 13° salário integral, já que o Prefeito não adiantou 50% como a maioria dos municípios e o Governo do Estado fazem em junho, podemos assegurar que neste cenário atual, não há clima para festa”, pontuou.

O presidente ainda ressalta não ser contra os festejos do município, assim como também não é contra o Carangafest enquanto manifestação cultural que já faz parte do calendário turístico de Bayeux, mas pondera que não é o momento oportuno, principalmente pelo valor exorbitante da licitação de palco e som, que gira na cifra de quase R$ 1,5 milhão de reais aos cofres combalidos do município.

“Não somos contra festas, todavia não é a prioridade do município, e a previsão orçada em licitação para essa festa, é de quase R$ 1.500.000,00 (um milhão e meio)”, destacou.

“Esta não é uma decisão assertiva, responsável e acima de tudo coerente, de realizar uma festa com dinheiro público, enquanto nos quatros cantos de Bayeux, há necessidades reais, de uma cidade bem diferente da que é apresentada nas redes sociais!”, completou o presidente.

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