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Pedro critica Cida Ramos por uso de carro oficial para bloquear avenida: “Não é hora de fazer política a todo custo”

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) criticou nesta sexta-feira (14), a atitude da deputada estadual Cida Ramos (PSB) que utilizou um Carro Oficial, pago pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), em um protesto realizado em João Pessoa. A parlamentar chegou a bloquear com o veículo um dos principais corredores da cidade, na entrada do bairro dos Bancários. Para Pedro, não é momento de fazer política a qualquer custo, ainda mais com o dinheiro do povo.

“Com um Carro Oficial, pago com o dinheiro público que vem da alta carga tributária que sufoca o contribuinte, se decide atravessar uma rua, tirar o direito de ir e vir, para paralisar tudo. O Brasil vive um momento muito difícil. Não é hora de fazer política a qualquer custo. Não é hora de fazer palanque político e ficar contra o Brasil. Lamento muito essa oposição do quanto pior melhor. São 13 milhões de desempregados, uma economia quebrada. Temos que consertar o Brasil”, destacou o deputado.

Na Câmara dos Deputados, Pedro tem defendido o fim dos privilégios e a redução da máquina pública. O parlamentar renunciou o auxílio-moradia e auxílio-mudança e fez o repasse para projetos de cunho social. Ele também abriu mãos do aumento da verba do gabinete e tem um número de funcionários. Essas medidas representaram um corte de quase R$ 3 milhões no primeiro mandato. “Nosso foco é seguir fazendo cortes, pois essa é minha obrigação”, ressalta o parlamentar, lembrando que na Câmara Federal aprovaram o projeto que restringe uso de Carro Oficial.

Pedro também é autor da ‘PEC dos Penduricalhos’, que tem o objetivo de reduzir o custo da máquina pública e diminuir privilégios às autoridades, como carros alugados para parlamentares. A Proposta de Emenda a Constituição pretende acabar com auxílio-creche, mudança, livro, saúde, alimentação ou qualquer outro auxílio para quem recebe mais de 1/4 do salário do ministro do Supremo (aproximadamente R$ 10 mil).

A proposta veda a “percepção de acréscimo, ainda que de forma indireta, por ato administrativo ou decisão judicial, sem expressa e direta previsão constitucional, por aqueles agentes públicos cuja remuneração ou subsídio mensal seja superior ao valor de ¼ do subsídio mensal (aproximadamente R$ 10 mil), em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal”.

O parlamentar destaca que não é contra nenhuma autoridade, mas argumenta que não é justo uns receberem tantos benefícios, enquanto outros não têm acesso ao básico e que é preciso ter um combate mais agressivo contra a desigualdade. “Também é muito injusto ter o benefício de um carro pago pelo povo e utilizá-lo para interromper avenidas, tirando o direito de milhares de pessoas que precisavam chegar ao trabalho em João Pessoa”, disse.

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