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Ricardo Coutinho volta a cobrar restabelecimento dos direitos de Lula e defende liberdade imediata do petista

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a falar sobre o vazamento das mensagens entre Sérgio Moro, enquanto ainda era juiz federal e o procurador da República Deltan Dallagnol.

De acordo com Ricardo o julgamento do ex-presidente Lula dentro da Operação Lavo Jato não deveria ser considerado sequer como um julgamento e cobrou o restabelecimento dos direitos de Lula como cidadão.

“Evidentemente que um julgamento como esse não pode ser considerado julgamento. O presidente Lula tem que ser o seu direito de cidadão respeitado e colocado imediatamente em liberdade. Ninguém pode ser preso sem provas concretas. Ninguém pode ser preso só por ouvi dizer. Ninguém pode manipular o sistema judiciário para prejudicar quem quer que seja. Estou falando isso em defesa do judiciário e do Ministério Público” disse.

Ricardo ainda declarou que os fins não justificam os meios e a tradicional justiça tem que ser recuperada no país.

“Nós não podemos confundir a atitude equivocada de um juiz ou de poucos juízes, ou de poucos procuradores, com um universo de gente que tem feito um trabalho extraordinário e que eu creio que isso que aconteceu não atrapalha o combate à corrupção. Esse combate é uma necessidade do povo, mas isso tem que ser feito dentro da lei, da ordem e da justiça. Não pode haver atropelos em função de dizer que o fim justificam os meios. Os fins não justificam os meios. Você não pode ter o instrumento da prisão preventiva como sendo algo normal. Se deixa um ano uma pessoa presa até que ela diga aquilo que por ventura investigador queira que ela diga. Ou seja, a tradicional justiça tem que ser recuperada. Os instrumentos de investigação têm que ser recuperados. Não se pode trancar alguém preventivamente por tempo indefinido e achar que essa pessoa só sairá de lá quando confessar o que o julgador quer que seja confessado. Não é possível que as coisas sejam assim” ressaltou.

As declarações repercutiram durante uma entrevista do ex-governador a uma emissora de rádio de João Pessoa.

PB Agora

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