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João Azevêdo sobre Operação Calvário: “Não se pode julgar nem condenar por antecipação”

O governador João Azevêdo (PSB) declarou, nesta segunda-feira (4), durante entrevista na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), que os secretários do Estado, Waldson Souza e Livânia Farias, não podem ser condenados por antecipação. Os secretários foram alvo de mandados de busca, na última sexta-feira (1), durante a segunda fase da “Operação Calvário”, que investiga a atuação da Cruz Vermelha na administração de unidades hospitalares no Rio de Janeiro e na Paraíba, entre eles, o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.

Azevêdo ressaltou que apenas documentos foram entregues ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) devido aos servidores terem atuado diretamente na área de saúde na época do fechamento do contrato com a Organização Social. Waldson era secretário de Saúde na época, e Livânia de Administração.
“A investigação continua acontecendo. Primeiro que não se pode nem julgar nem condenar por antecipação. Os dois servidores, secretários citados na matéria foram alvos de mandado de busca para recuperação de documentos e o Ministério Público entendeu fazer. Isso não significa culpabilidade. Os fatos que levaram a essa decisão referem-se, por exemplo, ao fato do secretário Waldson ter sido secretário de saúde em 2011 e 2012. A secretária de administração ter feito o trabalho de licitação, à época. Ou seja, não se trata de dúvida ao trabalho feito pela Cruz Vermelha e a Secretaria de Saúde”, afirmou João, negando, em seguida, que os secretários poderiam ser afastados.

João apontou ainda que o Hospital de Emergência e Trauma evoluiu durante a parceria com a Cruz Vermelha e que o sistema de contratação de Organizações Sociais (OS’s) não pode ser questionado devido ao bom resultado apresentado. Ele ressaltou ainda que o Governo não foi citado na investigação.

“O processo está sendo tratado como precisa ser tratado. O governo do Estado não foi citado em absolutamente nada. Nós tomamos providência para preservar os serviços que precisam ser prestadas. Não está em discussão o modelo de contratação de OS’s, porque esse foi o modelo que tirou o hospital de trauma do caos que era em 2011, para o único hospital do Nordeste de acreditação nível B, é um hospital que presta serviço à população de excelente qualidade”, pontificou.
 

Portal WSCOM

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