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Secretaria de Saúde da PB divulga nota sobre operação que investiga Cruz Vermelha

A secretaria de Saúde da Paraíba, divulgou uma nota na manhã desta sexta-feira (14), com esclarecimentos a respeito da Operação Calvário, deflagrada pelos Ministérios Públicos da Paraíba, Rio de Janeiro e Goiás.

Na nota, a Secretaria explica que tem um contrato com a Organização Social e cumpriu todos os termos, inclusive validada pelos órgãos de controle.

Confira a nota: 

Nós temos um contrato e cumprimos todos os termos, inclusive validada pelos órgãos de controle. Tomamos conhecimento das denúncias pela imprensa, e portanto não tivemos acesso às denúncias. A CVB deve responder aos questionamentos da justiça.

Entenda: 

A operação conjunta dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro, Paraíba e Goiás, deflagrou na manhã desta sexta-feira, a Operação Calvário. Trata-se de um esforço investigativo no qual foi possível identificar inúmeras condutas delituosas praticadas no âmbito de organização criminosa infiltrada na Cruz Vermelha Brasileira – filial do Rio Grande do Sul, dentre outros organismos não-governamentais, incluindo o órgão central da Cruz Vermelha Brasileira, a filial da CVB no Estado de Sergipe e o IPCEP – Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional.

Um carioca identificado como Roberto Calmon foi preso em um hotel da orla de João Pessoa e encaminhado à Central de Polícia. Contra Roberto foi cumprido um dos 11 alvos de mandados de prisão preventiva da Operação.

Conforme apurado no curso das investigações, a organização criminosa infiltrada na CVB é comandada por um ex-dirigente de uma empresa (Daniel Gomes da Silva, da  Toesa Service S/A), que já possui anterior condenação criminal em primeira instância, pelo crime de peculato, em razão de sua empresa ter sido contratada por valores superfaturados para o serviço de manutenção de ambulâncias à Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (Processo nº 001664696.2012.4.02.5101).

Segundo a investigação, operando sob a denominação e o CNPJ destas entidades não-governamentais, a organização criminosa comandada pelo investigado obteve acesso a mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos, para a gestão de unidades de saúde em outras unidades da Federação.

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