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Bruno rejeita R$ 1 milhão e diz que campanha não pode ser feita com dinheiro público

O deputado estadual e candidato a deputado federal, Bruno Cunha Lima (SD), rejeitou o repasse de R$ 1 milhão que seria doado pelo seu partido para realização da campanha eleitoral. Bruno é contra a utilização do dinheiro público nas eleições enquanto milhares de pacientes de câncer estão sofrendo e até morrendo pela falta de um medicamento ou de uma cirurgia.

“Eu fiz uma opção. Eu não aceito dinheiro público na minha campanha e abri mão de R$ 1 milhão que o partido poderia me dar porque eu prefiro fazer campanha olhando no olho das pessoas e dizer que no meu mandato não sai dinheiro da saúde pública. Nosso mandato será totalmente compartilhado com o eleitor da Paraíba”, destacou o candidato.

 Bruno disse que é preciso fazer a diferença e, segundo ele, só dá para fazer a diferença sendo diferente. “Eu não tenho como olhar para um paciente de câncer e dizer que ele não tem expectativa de vida porque faltam remédios ou porque não dá para fazer uma cirurgia enquanto tem R$ 1,7 bilhão de dinheiro público para pagar campanha”, disse, afirmando que o exemplo é preciso ser dado a partir de hoje.

Na Paraíba, entre os 12 atuais deputados federais, seis votaram favoráveis ao Projeto de Lei 8703/17, que criou o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para financiar campanhas eleitorais com recursos públicos. Votaram a favor os deputados Aguinaldo Ribeiro (Progressista), Damião Feliciano (PDT), Efraim Filho (DEM), Hugo Motta, Luiz Couto (PT) e Rômulo Gouveia (PSD).

Votaram contra o financiamento público os deputados André Amaral (Pros), Benjamim Maranhão (MDB), Pedro Cunha Lima (PSDB), Veneziano Vital do Rêgo (PSB), Wellington Roberto (PR) e Wilson Filho (PTB).

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