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Eitel defende redução de investimentos na classe política e diminuição do número de partidos

 

A diminuição do número de partidos políticos, de congressistas, de ministérios e de cargos comissionados é um dos caminhos para otimizar os investimentos na política, na avaliação do advogado Eitel Santiago (Progressistas). O candidato à Câmara Federal defende a redução drástica dos salários da classe e, desse modo, equiparar os benefícios concedidos à realidade dos demais brasileiros.

“Há uma completa inversão de valores e prioridades no Brasil, principalmente na classe política, abarrotada de privilégios”, destacou. A intenção é racionalizar os recursos públicos destinados à atividade política e direcionar a maior parte deste montante para a prestação de serviços públicos de qualidade.

Eitel lembrou que o país possui, atualmente, 35 partidos políticos sem modelo programático definido e que dividem o montante de R$ 1,7 bilhão do fundo eleitoral deste ano, abastecido com recursos públicos. “O Congresso Nacional, por sua vez, tem orçamento para 2018 de R$ 10,5 bilhões, prevendo aos parlamentares diversas regalias, como verbas extras para moradia, funcionários, aluguel de escritório, telefone, veículos, combustível, divulgação do mandato e passagens aéreas”, salientou.

O advogado ressalta que os deputados e senadores recebem o equivalente a 35 salários mínimos, o que está fora da realidade brasileira. “Este é um verdadeiro contrassenso. A real motivação de qualquer cidadão para entrar na política deve ser o poder de influenciar os rumos de uma sociedade e as decisões que beneficiam o interesse coletivo, o que infelizmente não ocorre no Brasil”.

Para Eitel Santiago, o sistema político brasileiro deve se basear na transparência na aplicação de recursos, na igualdade entre os funcionários públicos com cargo eletivo e o brasileiro de uma forma geral, e no investimento maciço de recursos para uma educação pública de qualidade. O intuito deve ser de aproximar o povo de seus representantes, gerando sentimento de confiança e crença da população em relação aos políticos, que devem ser tratados como cidadãos comuns.

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