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Bruno lamenta perseguição à UEPB e contrassenso de parlamentares paraibanos

O deputado estadual e candidato a deputado federal, Bruno Cunha Lima (SD), utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (18) para lamentar a perseguição do Governo do Estado para com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o contrassenso de parlamentares que criticam atos do Governo Federal, mas que não reagem contra a crise instituída na instituição de ensino superior.

“A política é contraditória. Diversos deputados e lideranças bradam contra o Governo Temer, sobretudo, com o congelamento para investimentos em saúde e educação por um prazo de 20 anos. E vejo aqui que fazem oito anos de congelamento dos recursos para UEPB e nada é dito por eles. O governador Ricardo Coutinho está impondo uma amputação das pernas da instituição”, destacou o deputado.

De acordo com Bruno, a UEPB perdeu a condição de caminhar com as próprias pernas. “Não consegue mais se manter com o que é repassado pelo Governo do Estado. Se mantiverem os cortes, volto a repetir, que vou trazer aqui uma lista para que os deputados escolham o Campus que vai fechar as portas. Porque temos vários campi que foram frutos da expansão da universidade, mas que estão em situação de dificuldades”, disse.

Financiamento – Bruno também destacou o contrassenso na política brasileira que aprova o congelamento de investimentos por 20 anos e ao mesmo tempo aprovam um financiamento especial de campanha de R$ 1,8 bilhão. “Eu não tenho como concordar com isso. Dessa forma, recusei receber esses recursos que seriam destinados a minha campanha no valor de pouco mais de R$ 1 milhão”, revelou.

“Eu passei muitos anos dentro de hospitais que atendem pessoas com câncer e eu vejo a dificuldade e a falta de medicamentos e tratamento. Encontrei uma senhora em Mangabeira e ela veio me contar que perdeu a filha por falta de quimioterapia. Como eu posso olhar para uma mulher dessa e dizer que é justo não ter dinheiro para os medicamentos, mas que é justo ter dinheiro para financiar campanhas. Não tem como. Eu não aceito isso”, afirmou Bruno.

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